Barbara Palvin POV.
09h00min AM.
09h00min AM.
Com cuidado e paciência, movo meus braços até
senti-los acima da cabeça, enquanto, naturalmente, percebo minha pele abaixo
dos seios se tornar imune a qualquer frio constante, já que, mesmo lutando
contra meus argumentos, Chantel envolve uma faixa ao redor do meu tórax para
que um simples volume seja criado por cima dele.
— É uma ideia tão idiota. — ela conclui,
amassando um isolante na lateral do meu corpo.
— É o único jeito. — rebato, embora saiba que,
de algum modo, minha amiga esteja coberta de razão. — Eu preciso dar um jeito
de aprofundar um pouco mais essa gravidez. Já se passaram dois meses, quase
três. Não posso colocar tudo a perder.
Caminho em direção ao meu closet e procuro uma
roupa que não marque tanto o que há preso em minha barriga, pois qualquer pano
justo pode deixar evidente marcas de algo fajuto. E por precaução, me ajusto
num casaquinho avermelhado por cima da blusa escura, cores claras deixariam
tudo exposto demais.
— E o que você pretende fazer? Não poderá usar
isso para sempre. — sua voz está carregada por preocupação, mesmo que Chantel
insista em dizer o quanto quer se manter distante dessa minha encrenca.
— Eu tenho duas opções. — digo. — Transar com
ele ou forjar um aborto espontâneo, mas isso jogaria todo o meu trabalho pelo
ralo. Portanto, eu pretendo ficar com a opção número um.
— Com essa faixa na barriga, colocaria tudo a
perder no momento em que se despisse à frente dele. Pensou nisso?
— Sim. — exausta do assunto, suspiro para que
eu consiga usufruir da paciência que existe no fundo da minha alma. — Por isso
eu vou me assegurar de deixá-lo levemente alterado. — retoco a maquiagem em meu
rosto e quando percebo todos os ângulos corretamente estáveis, paro em frente à
Chantel, erguendo meu corpo e permitindo que minha postura esteja completamente
alinhada. — Então?
— Você está ótima. — com uma voz manhosa, ela
diz. — Parece mesmo haver alguém aí dentro. — seus olhos estão focados na
tonalidade elevada que há na região da minha barriga, não muito exagerada, mas
o suficiente para pensarem que há mesmo um bebê aqui. — Espero que saiba o que
está fazendo.
Selena Gomez POV.
06h20min PM.
06h20min PM.
— Mamãe, por que estamos indo à casa da tia Ashley?
— assim que Sky pergunta, viro meu rosto para poder encarar melhor seus olhos
claros e me prender no brilho que estes proporcionam.
— Por que está me perguntando isso? Você
costumava adorar ficar com ela e o padrinho. — mesmo não respondendo certamente
o que me fora questionado, consigo obter toda atenção que ela possui.
Ainda com as mãos pouco trêmulas, continuo
penteando os cabelos ralos e escuros de Hope, ela se mantém sonolenta e
cansada, embora não tenha tido um dia exaustivo o suficiente.
— Eu gosto. — Sky diz rápido. — Mas você vai sair?
— Vou. — me limito a explicar mais do que o
necessário. — E vocês vão se comportar, tudo bem? Não dêem trabalho aos
padrinhos de vocês, agora eles precisam cuidar dos Rosinhas também.
— A Hope vai ficar muito quietinha, mamãe. A
Hope é princesinha. — fala a menor, conseguindo me fazer rir mesmo que algo
esteja pesando minha mente e os demais obstáculos que há dentro dela. — A Hope
vai sentir muita sautate.
— Eu também vou sentir saudade das minhas
garotinhas. — de leve, assim que isolo a escova de cabelo, abraço seu corpinho
magricela e beijo toda a região de seu rosto. Ela gargalha de modo que me causa
formigamento no estômago. É uma sensação calorosamente boa. — Vamos?
Ambas assentem.
— Pegaram tudo? Onde estão Wood e Michelle?
— Na sala. — a lourinha recolhe sua mochila
rosada e corre para fora de seu quarto da mesma coloração clara.
Hope pula da cama quando eu a chamo;
imprudentemente, sobe em meu colo e envolve seus bracinhos finos ao redor do
meu pescoço aquecido por todos os seus gestos cuidadosos e meigos, de total
equivalência a sua personalidade incomum e completamente amável.
No momento em que desço o último degrau,
observo Sky prender os porquinhos em duas coleiras escuras. Ashley não vai gostar
de ter dois deles em sua casa limpa e arejada. Já consigo imaginar o que
ouvirei no momento em que pisar no primeiro azulejo de sua sala totalmente
larga e límpida.
Eu perguntei sobre a escola durante o caminho,
durante o tempo que ficamos juntinhas no banco traseiro do primeiro táxi que
encontrei, claro, após instantes aguardamos um. E assim que cheguei à casa de
Ashley, evitei encontrá-la. Aproveitei-me do fato da mesma estar no banho e
apenas me despedi das garotas e saudei Ryan, que parecia desentendido, parecia
não compreender tamanha aptidão que controlava meu corpo, principalmente quando
me virei com pressa com a intenção de adentrar no veículo amarelado ao lado do
correio.
Eu ando evitando Ashley, embora saiba que isso
não é de longe a melhor alternativa. Retornei poucas de suas ligações, assim
como todos aqueles inúmeros torpedos que ela me deixou. Todos isolados, sem
qualquer ressentimento ou sensação de culpa. Não terei coragem de olhar para
ela e omitir minha noite com Justin, assim como não estou pronta e disposta a
ouvi-la me dizer o quanto fui tola novamente.
Algum tempo depois.
09h00min PM.
09h00min PM.
Nitidamente após encarar o relógio sobre a
estante, observando um dos ponteiros se mover numa circunferência comum, escuto
a singela comoção que fracas batidas na porta me causam. Meu corpo parece tão
desatento que o temor invade cada substância em mim, fazendo com que, por
distração, eu me mova com rapidez, indicando o susto pontiagudo que se
manifestou ao redor de cada um dos meus átomos.
Minha respiração se sobressai de uma maneira
resistente, tanto que no minuto preciso, posterior ao ato de me manter à frente
da porta fechada, manifesto e tento controlar cada célula agitada dentro de
mim, inclusive, fecho meus olhos e escuto as batidas fortes do meu coração
desalinhadamente nervoso. Incomum, é como se novamente eu estivesse fora de
contexto.
Eu me vistorio toda até que, com a coragem
exposta às ponta dos meus dedos, se infiltrando pelas minhas veias e seguindo
um caminho em direção ao meu ventre, rodo a maçaneta dourada e sinto que minha
força bruta é capaz de puxar aquela madeira esbranquiçada para melhor saber
sobre a pessoa que se mantém de pé, rigidamente séria, à espera de um ato menos
cauteloso da minha parte.
Por momento, eu sorrio, porém permaneço
encarando sua face um pouco surpresa enquanto esta, com os olhos aveludados e
quase numa dilatação perfeita, se mantém quieta por demasiados segundos, mesmo
que eu sinta que, de algum modo, inesperado ou não, faz um tempo desde que um
clima estranho nos invadiu e ao meio permaneceu.
Dou um passo, talvez dois e já consigo
pressentir sua respiração forte.
— Oi! — digo alto o suficiente para saber que
isso foi capaz de fazer Pierre mover sua cabeça e caminhar para fora do pequeno
transe que a atmosfera o causou. Todavia, na intenção de se recompor, ele solta
um riso fraco, mas gentil. Isso faz com que a rigidez de minhas pernas se
desfaça facilmente.
— Oi. — as pequenas maçãs de seu rosto se
evidenciam quando, por precaução e vergonha, passo algumas mechas do meu cabelo
para trás de ambas as orelhas, tornando meu rosto um pouco mais explícito aos
seus olhos café-com-leite.— Uau! Você está linda.
Puxo toda a sanidade que há em mim, portanto, a
solto como forma de risada baixa, controlando-a para que nada saia de modo que
possa me constranger ainda mais.
— Obrigada. —quase sussurro.
Sua pele pálida não me parece tão vultosa
assim. Pierre está diferente, seus globos oculares circulam por todo o meu corpo,
reconheço que nada maldoso é transferido através de sua feição atenta.
Observo sua mão se erguer, ele espera que eu a
pegue e siga o rumo que sua mente pretende dar, mas... Eu hesito um pouco.
Revezo meu olhar entre seus dedos espichados e seu rosto esperançoso,
carregando uma camada extensa de expectativa e sobriedade. E seus lábios
entreabertos, pouco volumosos, me fazem querer me defenestrar da forma mais
horrível possível, apenas porque, mesmo não abrangendo, uma parte de mim se
sente culpada por alguma coisa.
— Tudo bem? — Pierre pergunta, com a voz oculta
e ambas as sobrancelhas arqueadas.
Meus dedos se colidem com a palma de sua mão,
eu sorrio por tentar me privar daquilo que preenche meu peito e me faz perceber
as inúmeras formicações ao redor do meu corpo, como se eu fosse chacoalhada de
segundo a segundo, da forma mais eficaz e divertida possível.
E como o normal galanteador que ele se permite
ser, correu em direção ao carro e abriu a porta como um cavalheiro. As luzes da
cidade piscavam com aptidão e aquela música no fundo parecia deixar tudo
confortável, mesmo que não conversássemos tanto quanto eu esperava que
acontecesse. Eu não fazia ideia de como conduzir uma conversa, mas, acima de
tudo, aquele silêncio era reconfortante. Estávamos indo à direção mais calma da
cidade, lugar em que nunca estive antes. Eu já conseguia sentir o cheiro
salgado que o mar transferia à atmosfera, mesmo que aquela parte da cidade
jamais tivesse passado por minhas vistas.
Novamente, Pierre abre a porta, pressionando
seus dedos até que estes sejam esticados na direção em que meu corpo se
encontra. A brisa do local se debate contra meu rosto e o frio começa a se
manifestar numa velocidade anormal. Aconchego meu corpo por trás do seu,
evitando ser chacota da ventania existente, caminhando em passos lentos, não
percebendo o quanto a situação é nítida. E só quando ele para, meu coração
acelera de uma forma inábil. Sobre uma pequena ponte emadeirada, nos mantemos
há poucos metros do imenso oceano, e ao lado direito, existe um iate
deslumbrante, com inúmeras luzes ao seu redor vibrando pelo ambiente
esclarecido.
— Com cuidado. — ele pede, rindo de maneira
pequena e precisa. Enquanto isso, suas mãos fortes me puxam com cautela na
direção daquela imensa embarcação.
Andamos pelo lugar aberto e um pouco distante,
após aprofundar minha visão e torná-la algo menos embaraçado, percebo uma mesa
pronta perto da lateral pontiaguda do iate.
— Pierre... — fraquejo, pois ainda não posso
acreditar que aquilo tudo é para nós. Pensei que fôssemos a um restaurante,
mas... Eu estava enganada... Isso é tão
diferente do que eu pensei que aconteceria.
— Venha.
Seu corpo caminha em direção reta. Suas mãos,
ambas em movimento uniforme, puxam uma das cadeiras e seus olhos me fitam
durante o tempo que gasto para caminhar, aproximando-me de seu gesto delicado.
Contudo, eu me sento e o observo dar a volta na mesa e logo estar à frente dos
meus olhos transbordando comoção.
— O que é tudo isso? — enquanto encaro as velas
ao nosso redor e toda a personificação de um encontro perfeito, minha voz
escapa confusa, mas ao mesmo tempo feliz.
— Você não gostou? — percebo a insegurança em
sua voz.
— Não é isso. Eu gostei, na verdade, eu... Eu
nem sei o que falar. — eu falo desesperada, acariciando as rosas que estão
sobre a mesa, por cima do pano branco com um aroma de lavanda dócil. — Está
tudo tão bonito! — ele ri e abaixa a cabeça.
— Eu fico feliz por ter gostado. E se não se
importa, pedi comida francesa.
— Eu adoro. — se tornou algo comum comermos a
típica refeição francesa, eu me sentia bem provando daquilo que ele mais gostava,
embora nunca tenha estado lá de fato.
Percebo uma movimentação fraca, observo as
luzes distantes da cidade se afastarem ainda mais, o que deixa evidente que o
iate está se movimentando por baixo dos nossos corpos isolados.
Começou com um vinho parisiense, algo dócil e
refinado, com pouco teor de álcool. Esse curto período nos proporcionou uma
conversa calma, algumas coisas relacionadas ao nosso passado distante. Eu
contei sobre os planos que eu tinha, sobre a vida que eu idealizava ter, mas
que por falta de oportunidade, não tive. Ele me disse um pouco mais sobre sua
família, sobre suas tradições e costumes diferentes. E até a forma como ele movia
suas mãos parecia incrível demais, como se ele não exercesse brutalidade em
nada. Eu logo percebi que Pierre é uma pessoa calma, paciente e definitivamente
encantadora.
— Você pensou na minha proposta? — suas mãos se
movem com cuidado enquanto estas passam um pequeno pano nos arredores de sua
boca.
— Sim. — destemida, digo. — Eu pensei muito e
eu aceito, mas há uma condição. Eu não quero ter uma foto minha na capa de uma
revista. — sua expressão se fecha com cuidado, ele me pergunta, implicitamente,
o que isso significa. — Eu tive tempo o suficiente para procurar saber sobre a
matéria que você está divulgando. Vi que se trata de uma coleção e eu aceito
fotografar para ela, mas não quero estar aberta ao público.
— Por quê? Isso abriria tantas portas para
você. — seus lábios são pressionados contra a taça cristalina em sua mão
esquerda, eu observo sua garganta se mover enquanto o vinho a percorre.
— Não é algo que eu quero. — confesso, mesmo
que isso possa soar egoísta. — Isso seria público demais e me deixaria
desconfortável. Não faço o tipo que adora atenção e estar numa revista me
parece grande o bastante para alguém como eu. Um catálogo já é o suficiente.
Ele sorri e manuseia a cabeça em um movimento
fraco, concordando com minha decisão final.
— Você deve me achar uma grande tola. — comento
alto demais, coisa que deveria passar apenas pela minha mente.
— Para ser franco, não. Se fosse qualquer outra
pessoa, eu acharia, mas quando se trata de você, as coisas tomam um rumo
diferente. — sua mão repousa sobre a minha e nosso contato visual é
incomparável. — Você só me surpreende. Milhares de garotas se matariam para estarem
na capa de uma revista como a Poison, elas faria qualquer coisa por isso, mas
você não. E eu me encanto a cada dia mais.
Um pequeno riso escapa durante os segundos que
gasto para mover meu rosto à esquerda e encarar o mar por trás de onde estamos.
— Por que você faz isso? — ele pergunta, me
olhando descaradamente. — Age como se não fosse verdade as coisas que te falo,
ou até mesmo ri disso.
— É que... Eu sou um pouco insegura. Com isso
eu quero dizer que ser elogiada me faz querer afundar o rosto em algo escuro ou
correr para um lugar que ninguém conhece. Acho que isso acontece desde sempre.
— Insegura? — Pierre soa confuso. — Em quais
aspectos?
— Sobre tudo. — falo. — Não existe algo em
especial, tudo para mim soa como se eu não fosse o tipo de pessoa que deveria
estar aqui agora, com você, com tudo isso. — olho ao nosso redor, citando todas
as coisas que deixam o ambiente romantizado. Eu ao menos consigo olhá-lo nos
olhos.
Porém, novamente, sinto sua mão ser apoiada
sobre a minha, causando um singelo carinho ao massagear minha pele fria.
— Eu acho que você é uma boba. — sua risada se
propaga com o ambiente, eu o encaro rapidamente para saber se há sarcasmo em
seu modo de me olhar, porém não há. — Você é excepcional! Não falo sobre sua
beleza fora do comum, falo sobre tudo. Pelo pouco tempo que te conheço, percebi
o quanto você é boa. E as pessoas precisam se misturar com aqueles que possuem
um bom coração. Na verdade. — o rapaz ri. — Você é um pouco viciante, entende? Consegue
tumultuar tudo e sequer faz ideia disso.
— Sua facilidade em me deixar sem graça é
comovente. — brinco, fazendo-o rir ainda mais da forma como minhas bochechas se
avermelham. — Obrigada.
— Você precisa parar de agradecer tanto ou se
desculpar por tudo. Mas admito, adoro a forma como você ri e abaixa a cabeça.
Seu jeitinho tímido me ganha a cada segundo mais.
Nós conversamos mais e não houve um só momento
em que ele não deixou evidente o quanto eu pareço linda aos seus olhos.
Diversas vezes repousei minhas mãos sobre o rosto, incapaz de encará-lo por
demasiados minutos, mesmo que fosse necessário saber se algo além de gentileza
estava fluindo de sua fisionomia parisiense.
Às duas da madrugada, seu carro prateado para
ao lado de minha casa obscura. Diversamente, permaneço encarando minhas mãos
cobertas por aquele mesmo casaco que ele me emprestara semanas atrás, mas que
devolvi há pouco tempo. Pierre o repousou em meus ombros essa noite,
cuidando-me do vigoroso frio de Rockford, na superfície do oceano.
Desço do carro sem pressa, percebo que ele faz
o mesmo, uma vez que um silêncio vago se propaga entre nossos corpos lado a
lado, sendo manuseados em direção à porta branca do imóvel à frente. Meus
passos cessam quando, enquanto respiro fundo, piso no primeiro degrau da curta
escada que há, com mais dois a seguir.
— Está entregue, linda donzela! — aperto meu
corpo com os braços trêmulos, aprofundando-me na subjeção aguda que sinto agora
frente a ele. — Eu adorei essa noite e espero que possamos repetir.
— Eu a adorei também. — meus lábios se amassam
automaticamente, isolando minha parte envergonhada ao subir o rosto e encará-lo
nos olhos, quase enxergando meu próprio reflexo sobre as orbes amarronzadas,
com pinceladas brilhosas por cima de suas pupilas.
Por força do hábito, o que se tornou, talvez,
um gesto comum entre ambos, Pierre recolhe minha mão e beija suas costas de um
modo que me faz sorrir, pois consigo observá-lo me encarando durante o tempo
que seus lábios úmidos, juntos e rechonchudos, estão selados em minha pele
amarelada, aquecida por seu casaco preto e cheiroso.
De repente, sinto meu corpo ser puxado de um
jeito calmo, forçando meus pés a desgrudarem do degrau em que meu corpo se
mantém de pé. Meus lábios se abrem de forma lenta, criando um mínimo espaço
entre cada um. No momento em que nossas mãos se afastam, sinto seu calor
corporal ser transferido ao meu, sua mão preenche minha bochecha esquerda,
talvez tonalizada por uma coloração rosa, coberta pelo rubor típico que sempre
existe em mim. Seu polegar trilha o curto percurso que há da minha maçã facial
aos lábios gélidos.
Demoro um tempo até absorver sua boca sobre a
minha, me pegando desprevenida, apesar de todo o clima estar quente e a favor.
Até que, suas mãos percorrem em direção aos meus cabelos soltos e frios,
envolvendo-os em cada um de seus largos dedos. O beijo é tão calmo e diferente,
que sinto meus pés saírem do chão por alguns segundos, talvez minutos, durante
todo o tempo em que ele se permitir estar tão próximo
— Je
pense que je t'aime. — foi o que Pierre disse antes de sorrir e se afastar.
O verbo francês aimer pode significa duas coisas.
Após ver seu carro em movimento até cruzar a
avenida, subo os dois seguintes degraus com calma, percebendo o tremor em
minhas pernas e a sensação estranha que invade meu coração, agora, pouco
desolado, diferente da noite anterior.
Destranco a porta com facilidade, e só quando
entro em casa que reparo o quanto meu sorriso é grande. Poderia deslizar minhas
costas sobre a madeira por trás de mim e sentir aquela gostosa emoção de
encanto. Talvez, até mesmo, me derreter por completo, mas não o faço, pois no
momento em que abro um pouco melhor meus olhos e encaro a escadaria, eu o vejo
sentado num dos primeiros degraus. Seus olhos estão fixados em meu corpo
esbelto, distante do seu.
— Justin? — pergunto, pois temo ser coisa da
minha cabeça. Só que, ele se levanta... Ele caminha até mim.
— Onde você estava? Por que está tão arrumada? —
ele me encara toda e para sua atenção no casaco que há por cima dos meus ombros.
Sinto a saliva escorrer em minha garganta de forma que machuca mais do que a
maneira como ele me olha agora. — Selena... Você estava com outro?
Rezei para que nosso amor não fosse em vão. Quem é o culpado por tanta dor? Eu nunca quis que fôssemos restos. — Been You
AÍ MEU SANTO, VOLTOU MESMO RAINHA
ResponderExcluirTO TÃO FELIZ
KAHZINHA E TOREFOFINHA ESTÃO DE VOLTA MEU AMOR
VEM LACRES <3
EU NUNCA ABANDONO VOCÊS, NÃO SEI O QUE VOCÊS FIZERAM COMIGO.
Excluir<3
ResponderExcluirs2
Excluir<3 Rainha
ResponderExcluirEu te amo.
ExcluirMeu deus Tore#! Eu fiquei tão triste quando descobri ue um bando de idiotas fez isso com vc.
ResponderExcluirPorque você não faz uma conta no wattpad? Faz uma por favor eu lhe imploro, você é que escreve as melhores fics e mais perfeitas eu amo sua escrista.
COTNINUAAAAA
e quero que saiba que em muitas fics de jelena no spirit s pessoas estão te apoiando.
CONTIBUAAAAA
e mesmo eu não sabendo mexer nesse site eu vou usalo so por vc
CONTINUAAAAA
SANTA KIN KARDASHIAN EU ENCONTREI VS MDS SABE COMO TE PROCUREI ? EU VOU LER OS OUTROS CAPÍTULOS E DEPOIS COMENTO TUDO KKK ... XOXO Vih
ResponderExcluirSANTA KIN KARDASHIAN EU ENCONTREI VS MDS SABE COMO TE PROCUREI ? EU VOU LER OS OUTROS CAPÍTULOS E DEPOIS COMENTO TUDO KKK ... XOXO Vih
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