Capítulo 36.



Justin Bieber POV.

02h12min AM.
Suas palavras são como esperar pela chuva num dia de seca, algo tão em falta que é capaz de causar um milhão de estremecimentos em minha pele agora aquecida pelo nervosismo que escorre em minhas veias e pulsa meus músculos já reprimidos. Selena aperta seu corpo com ambos os braços, fazendo-me perceber uma peça longa por cima de seus ombros pouco largos. Consigo perceber a forma como sua respiração se converte, tornando mais difícil de acreditar que minha especulação está mesmo com um porcento de coerência.
— O que você faz aqui? — é o que ela pergunta após quase cinco minutos em silêncio, apenas observando a maneira como estou disposto a ouvi-la negar e dizer que esteve caminhando por aí, sob um milhão de estrelas numa madrugada fria de outono.
— E-eu... — reparo que não sei o que dizer, o nervosismo toma conta da minha voz e abre espaço para o desamparo. — Selena!
— Você não pode simplesmente entrar na minha casa assim. — ela anda com pressa e joga o casaco no sofá, tendo tempo o suficiente para iluminar o lugar no qual estamos.
— Eu tenho as chaves, essa casa é minha também. — esbravejo, embora queira não demonstrar a sensação de inquietude que atormenta meus pensamentos. — Com quem você estava?
Selena me olha, seus lindos cabelos claros (comparados à coloração da semana passada, quando a vi pela última vez), voam pelo pequeno perímetro onde nos encontramos. Há uma mancha forte nos arredores de seus lábios vultuosos, com pequenas camadas de um batom abstergido.
— Não lhe devo satisfações. É a minha vida. — assim que suas palavras escapam com tanta hostilidade, meu corpo se movimenta e eu me aproximo, deixando-a encurralada. — Se afaste de mim.
A morena repousa suas costas sobre a parede clara ao lado da estante grande, eu a prendo entre ambos os meus braços e quando alcanço o couro de seu pescoço com meu rosto trêmulo, sinto um forte cheiro diferente entre sua pele e os fios gelados de seus cabelos mediamente atrapalhados. E a partir do momento em que sinto um perfume diferente daquele que costumava ingerir em nossas noites chuvosas, a tristeza entra de mansinho em meu corpo, abraçando-me logo em seguida.
Profundamente, olho para os olhos havanos dela, não conseguindo enxergar meu próprio reflexo amargo em suas orbes coloridas da minha forma perfeita. Sinto-me um tolo por ter acreditado que minha garotinha ainda existia no fundo de sua alma, apesar das cicatrizes. Eu queria acreditar que aquela essência jamais fosse sumir. Dessa vez, eu não consegui me perder dentro dela e isso é completamente horrível.
— Você esteve com outro. — eu sussurrei de um modo que jamais pensei ser capaz. E por alguns instantes, toquei seus lábios com o indicador da mão esquerda, puxando-os e percebendo os resíduos de batom apossarem a pele fina da minha mão. Eu a olho novamente. — Com quem você esteve?
Suas mãos fortes me empurram, acabando com a proximidade que existia entre nossos corpos. Selena caminha em direção oposta, mas puxo seu braço antes que ela fuja de mim.
— COM QUEM VOCÊ ESTAVA? — grito, demonstrando a ira que agora me invade. Posso ouvir as batidas aceleradas do meu próprio coração amassado, pisoteado e partido ao meio. — Olhe para mim! — exijo, mas por algum tempo, Selena permanece encarando o casaco jogado no sofá, o que acaba arrancando toda a atenção que eu transferia ao seu rosto virado.
— Isso não é importante. — sua voz baixa faz com que meu peito crie um aperto forte. — Não estamos mais juntos. — ela vira o rosto e finalmente me olha nos olhos. — Não estou mais com você. Não sou mais sua mulher. Eu não sou sua.
— Você é tão tola por pensar dessa maneira, como se tivesse alguma possibilidade de eu desistir do que sinto você. — solto seu braço e sinto um cansaço dominar minhas costas. — Eu queria conseguir te ignorar da maneira como você me ignora... Mas isso é o que você faz de melhor.
Sinto uma leve ardência sobre o rosto, esquentando ainda mais com o tempo, o que me faz perceber algo: ela me bateu.
— Como se atreve? — há uma mudança brusca na sintonia de sua voz, deixando tudo ainda mais hostil. — O que eu faço de melhor e te amar. Eu procurei ser tão boa para você que passei por cima de tudo, até mesmo das coisas que precisavam estar em minha essência. Isso nunca foi suficiente para você? — seus olhos tremem por conta das lágrimas que permanecem fincadas ao redor dos globos oculares agora avermelhados. — Eu não vou sair por aí falando que você foi uma fase ruim na minha vida. Porque, do fundo do meu coração, foi profundamente bom enquanto durou. Mas eu não vou deixar você agir como se a culpa fosse minha, como se eu tivesse partido seu coração e pisado sobre ele.
De repente, eu me canso, tudo dói e eu não consigo mais olhar nos olhos escuros dela, pois não encontro mais a essência que tinha na primeira vez que nos vimos, ou talvez na segunda. Eu não sei muito bem.
Ao balançar a cabeça, sinto minha respiração ofegante sair de um modo que machuca todos os órgãos dentro de mim, e quando me esquivo de seu corpo e vou em direção à porta, passando pela própria, sinto meus pedaços serem espalhados por cada lugar em que passo, e infelizmente eles não nos completam mais.
Caminho apressado pela rua, sentindo a brisa forte se debater em meu rosto quente, o que cria calafrios intensos até mesmo nas pontas dos meus dedos enroscados uns nos outros e envolvidos no bolso da blusa de frio que protege meu corpo. A cada passo, eu rezo para que não sejamos restos, e a cada segundo, algo quase consegue me convencer de não lutar mais por isso.
De repente, eu sinto seu cheiro, é como se eu voltasse no tempo em que éramos a parte de um todo.
Em punhos fechados, soco a madeira branca, ouvindo o impacto externo que meus socos criam na porta que, após alguns minutos, é aberta por Ryan. Encaro seus olhos claros por demasiados instantes até empurrar seu corpo e adentrar na imensa casa escura, quente e aconchegante, com um delicioso cheiro dócil vagando pelos ares.
— Ashley? — apesar de não perceber, eu gritei. — Onde você está?
Ela aparece na ponta da escadaria, no último degrau, passando as costas de suas mãos nos olhos e bocejando. Eu a acordei de seu sono.
— Com quem ela está saindo, Ashley? — não dou um passo sequer, e ainda que a voz de Ryan se propaga com o ambiente, nada arranca minha atenção da loura acima. Seus passos são lentos enquanto descem cada um dos inúmeros degraus.
— Do que está falando? — faz um tempo que não nos olhamos da forma como fazemos agora, calmamente e sem aquele mesmo semblante de decepção.
— Selena! — novamente, grito. — Me diga quem está roubando-a de mim. Por favor, me diga.
Sinto as mãos de Ryan repousarem em meus ombros, mas eu não me movo.
— Eu não sei do que você está falando. — ela responde, deveras sonolenta.
— Não minta para mim, Ashley. — meu berro incomoda Ryan, fazendo-o balançar meu corpo.
— As crianças estão dormindo, Justin. Tente se acalmar. — ele pede, murmurando perto do meu rosto abatido pela expressão quase inconsciente de Ashley.
— Ouça, eu preciso saber. Eu não posso deixar ninguém tomá-la de mim. Ashley, eu amo aquela mulher e eu sinto como se eu pudesse perdê-la a qualquer momento. Então, se você não me disser, eu vou descobrir sozinho e farei uma loucura.
Finalmente, a loura me encara como se realmente prestasse atenção no que digo, deletando o sono que uma vez lhe dominou. Mas Ashley não diz nada, ela respira com cautela e reveza seu olhar entre mim e seu marido ao meu lado esquerdo. E no momento em que sinto meu corpo ser puxado, não tento reverter a situação, permito me sentar e acomodar meu físico naquele confortante sofá espaçoso. Fecho meus olhos e parece passar dois dias devido à exaustão que se aprimora de cada átomo que existe em mim, em minha pele suando frio.
— Nós precisamos conversar. — a voz de Ryan, grossa e coberta pela seriedade de alguém tão centrado como a pessoa que agora está em minha frente, desperta o interesse que antes Ashley arrancava. Eu o olho por diversos segundos. — Justin, nós somos melhores amigos. Eu nem me lembro mais de quando nos conhecemos, ou de quando realmente ficamos próximos. E durante todo esse tempo, nunca lhe vi dessa forma. Isso está te fazendo mal e você ao menos percebe. E eu entendo, são coisas acumuladas, como se todas as ruínas estivessem caindo em seus ombros, tornando-se um peso morto difícil de suportar. Porém você precisa seguir em frente, você precisa superar. Precisa entender que foi bom enquanto durou, mas acabou.
— Eu não quero superá-la, eu quero a minha mulher de volta.
Viro meu rosto e vejo Ashley de pé ao lado do sofá em que Ryan se encontra, de frente ao meu corpo largado no estofado negro. Ela some por alguns instantes, e ao voltar, joga um travesseiro e um cobertor em meu corpo, de forma calma e carinhosa. Há um tempo desde que Ashley não retrata essa forma gentil entre nós dois.
— Durma um pouco. — sua voz fina e calma soa como uma melodia perto do meu ouvido quase escorado em um dos braços do sofá. Meu corpo, agora espichado, se acalma e cada célula se encaixa em seu devido lugar.
Observo Ryan levantar-se, mas antes de deixar o cômodo, sinto o hálito quente de Ashley tomar conta da lateral de meu rosto inexpressivo. Então, com uma voz baixa, ela simplesmente sussurra:
— Pierre Boulanger.

Selena Gomez POV.
08h20min AM. — Segunda-feira.
Sinto meu coração bater apressadamente enquanto ouço o barulho frenético que os passos de Jennifer fazem ao se colidirem contra o chão de mármore da sala clara em que nos encontramos. Ela demora um pouco para argumentar algo em relação ao modo como me encontro encolhida na cadeira desconfortável, apenas encarando minhas mãos trêmulas e meus dedos enroscados uns nos outros.
Vejo a morena de lindas covas profundas em suas bochechas cheias, sentar-se na poltrona por trás da mesa em que divide nossos corpos. Seu sorriso se sobressai quando volto meu olhar às orbes caramelada que compõe o par de olhos que agora me fita.
— Então, doutora, o que há de errado comigo? — pergunto, com uma ponta de angústia em minha última palavra, talvez até na penúltima.
— Não há nada de errado com você, Selena. — tranquila, Jennifer diz. — Você está grávida, e diversamente saudável.
Sinto um aperto em meu coração, o mesmo parece se diminuir a cada segundo que gasto pensando numa possibilidade que possa discordar da alegria que a mulher demonstra naquele sorriso grandioso que tanto apossa seus lábios e os arredores de sua boca larga.
Eu demonstro o quanto isso me assusta, bem mais do que a primeira gravidez que tive.
— Eu não posso estar grávida. Minha menstruação desceu há uma semana. — eu sei que estou sendo equivocada, pois uma parte de mim sabe que essa gravidez é real.
— Não era sua menstruação, era apenas um sangramento que costuma ocorrer na primeira semana. — suas mãos fortes grampeiam alguns dos papéis e quando finalizado tal ato, observo as mesmas serem esticas à direção em que estou. — É a primeira vez? — penso em dizer algo, mas minha voz não escapa. Portanto, apenas nego ao balançar a cabeça quatro vezes consecutivas. — Então, sabe de todos os cuidados que deve ter, certo?
— Sim, eu sei. — odeio a forma como sussurro aquilo que poderia ter passado apenas pela minha mente, mas que fui teimosa o bastante ao ponto de expor o medo em voz alta.
Contudo, me levanto brevemente e recolho o papel que antes ocupava as mãos gélidas de Jennifer, pessoa com a qual mantive pouco tempo próxima durante a primeira consulta.
— Eu preciso ir. — não entendo o motivo pelo qual a solicito, mas é como se eu devesse uma explicação por conta da maneira como ajo. — Obrigada, doutora.
— Cuide-se, Selena. Espero vê-la novamente, quero poder acompanhar essa gravidez.
Sem uma resposta monótona ou automática, anuo com o pescoço, provocando uma dor interna neste. E antes de deixar a sala, novamente aquela mesma tontura toma conta das minhas pernas. Faz um tempo desde que eu venho me sentindo tão vulnerável. Talvez eu soubesse desde o princípio o motivo pelo qual, porém esperava que estivesse errada em relação aos sintomas que meu corpo desenvolveu.
Chego à Magazpress após vinte minutos devido ao fato de ter esperado um táxi em frente ao pequeno hospital em que me consultei. Taylor, essa manhã, está diferente. Parece mais contente e menos nervosa que o habitual, deixando-me tranquila, mas com a consciência pesada em relação aos seus sentimentos por Pierre. É como socar meu próprio estômago, mesmo que a dor me pareça menor.
— Bom dia, flor do dia. — ela saúda, sendo receptiva como costuma ser.
— Bom dia, Taylor! — ainda preocupada e com medo de algo me amedrontar ainda mais, jogo meu corpo na poltrona giratória e puxo o oxigênio de maneira mais densa. A morena me olha sem entender.
— Está bem?
— Estou grávida. — eu digo tão rápido que mal percebo a seriedade que isso causa à mulher.
— Oh, meu Deus! — Taylor se levanta e caminha até mim, abrindo um sorriso que poderia iluminar a cidade inteira, todavia me deixando ainda mais machucada. — Por que está com essa carinha? Terás um bebê.
— Não quero ter um bebê. — confesso enquanto passo as mãos pelo rosto e tento desamassar a expressão que o invade.
— Não diga isso. — ela sorri, provavelmente para me acalmar. — Um filho é uma benção.
— Taylor... Eu não sei o que fazer.
— Ouça, sei que nos conhecemos há pouquíssimo tempo, mas eu vou te ajudar no que for preciso.
Assim que a última palavra escapa de sua boca, ouço o barulho que o elevador faz ao chegar ao último andar, local onde estamos. As portas se abrem, fazendo com que a morena de lindos olhos verdes, levante seu corpo (que antes estivera agachado em frente ao meu) e encare a direção oposta. Meu coração quase para quando vejo Justin deixar o pequeno cubículo cinza, dando rápidos passos retos até que seus olhos cafe-com-leite encaram meu rosto quase caído sobre o chão pelo fantasma da última noite em que estivemos juntos.
— O que faz aqui? — paro minhas mãos sobre minha mesa, afastando a poltrona para permitir que meu corpo seja liberto do perímetro atual.
— Quem é Pierre? — sua voz, carregada por seriedade e arrogância, ignora a pergunta que eu fiz há pouco tempo. Logo percebo que ele usufrui daquela possessão que estivera deslocada e que tanto me assusta. Eu odeio vê-lo desta forma.
— Você tem hora marcada, senhor? — educadamente e sendo gentil, Taylor questiona, obrigando Justin a virar seu olhar e observá-la melhor. — Pierre não chegou ainda. — ela explica.
— Isso não é um problema para mim, eu o espero.
— Não! — eu digo quase gritando, faço isso porque sei o que ele pretende fazer e pensar nisso me amedronta. — Vá embora.
— Selena! — a mulher ao meu lado me repreende, talvez ela ainda não tenha percebido o laço que há entre mim e o homem um pouco distante de nossos corpos.
— Justin, por favor, vá embora. Eu estou no meu ambiente de trabalho. — suplico.
— Que se dane o seu ambiente de trabalho, meu assunto não é com você. — sua forma arrogante torna a transparecer, deixando evidente a ira fulminante sobre cada orbe dourada, dilatando de pouco a pouco.
Corro em sua direção, empurrando seu corpo com pressa, mas percebendo que Justin ao menos se move. Nada se compara a sua força física quando irritada.
— Não sairei daqui enquanto eu não der um jeito no cara que está tentando roubar você de mim. É o que sempre faço.
— Você está sendo um idiota.
— Cale a sua boca, Selena. Eu já estou cansado de brigar com você, então fique na sua. — Justin passa as mãos por trás de suas costas com o intuito de não tocar um dedo em mim, ele sempre faz isso quando sente vontade de esmurrar algo e tem medo de eu ser tal vítima.
— Não vou deixar com que faça um escândalo aqui. — irritada e impaciente, grito.
— Eu estou fingindo que você nem está aqui. — o louro olha por cima da minha cabeça, observando a porta fechada que dá passagem à sala de Pierre.
— Por favor, Justin, vá embora. Não me faça pedir novamente. — imploro mais uma vez, percebendo que seus olhos descem para me olhar melhor.
— Eu não vou sair daqui, não importa o quanto você peça. Eu não vou deixar que nenhum filho da puta tente roubar você de mim. Está me ouvindo? Você é minha, porra!
Olho para trás e vejo os olhos esverdeados de Taylor se arregalarem a cada segundo mais. Ela parece tão assustada quanto eu, e isso me atormenta ainda mais no segundo em que as portas do elevador se abrem pela segunda vez durante esse curto período.
Conto até três.
Por favor, não seja ele. Não seja ele.
Na mesma velocidade, eu e Justin olhamos à direção oposta, vendo o rapaz caminhar com cuidado enquanto seus olhos encaram o relógio dourado em seu pulso esquerdo. O silêncio se propaga por diversos segundos, até que vemos Pierre levantar o rosto e olhar, revezadamente, cada rosto presente no local.
— O que está acontecendo aqui? — sua voz teimosa e gentil se intensifica durante o tempo que seus olhos gastam encarando cada um de nós três.
— Pierre, esse senhor insiste em falar com você. — Taylor argumenta, ultrapassando ambos os corpos e caminhando contra minha palidez agora evidente. A tontura volta a me consumir e eu só quero encostar-me a algo concreto.
— Você é Pierre Boulanger? — Justin pergunta, afastando seu corpo do meu.
— Sim, sou Pierre Boulanger. — respondendo de maneira monótona, o rapaz me olha por alguns segundos.
— Eu vou deixar uma coisa bem clara aqui. Fique longe da minha mulher.
— Justin, vá embora. — insisto, mas não obtenho respostas.
O homem me olha e logo compreende do que se trata. Seus passos tornam a se manifestar e eu me assusto por ele estar tentando se aproximar mesmo percebendo o ódio apossando as íris esclarecidas do louro pouco distante.
— Devo chamar a segurança? — a morena questiona, olhando para seu chefe à direita.
— Não é preciso. — Pierre responde calmamente, não hesitando em encarar a situação. — É melhor você ir para casa, não estamos num ambiente adequado para este tipo de conversa. — o rapaz fala a Justin, que agora solta uma risada mesquinha.
— Escute aqui, cara, eu não vou deixar que nenhum mauricinho se aproxime da minha esposa e tire proveito disso.
— Justin, por favor! — sussurro.
— Não estou falando com você, Selena. — ele diz bravo, sem desviar seu olhar do moreno.
— Não fale com ela dessa forma. — Pierre exige, mas não eleva seu tom vocal. Sua paciência é mais intensa do que eu havia cogitado.
O louro gargalha e se aproxima.
— Agora você quer me ensinar como devo falar com a minha mulher? Não bastou tentar roubá-la de mim?
De repente, eu grito. Justin empurra o corpo de Pierre, fazendo-o cambalear. Ele não cai, nem mesmo revida o gesto tão agressivo.
— Eu não vou brigar com você. Só peço que se retire, ou eu terei que chamar a segurança. Você está constrangendo minhas funcionárias.
Justin o empurra outra vez, porém agora de maneira mais agressiva quando seu punho esquerdo se fecha e se colide contra o rosto fechado de Pierre. Corro em sua direção e puxo seus braços.
— Pare com isso, Justin, ou eu nunca mais vou te perdoar. — assim que digo, ele me olha e trava seus músculos.
As portas do elevador tornam a serem abertas. Dois homens altos passam por elas e seguem na direção em que estamos. Ambos os rapazes puxam o corpo forte de Justin e ele reage ao ato.
— Soltem-no. — pede Pierre, agora passando o polegar no pequeno ferimento que há no canto de sua boca.
— Vá embora. — insisto outra vez.
— Eu vou. — ele balança a cabeça e move os braços, como se tentasse se livrar dos resquícios que os homens deixaram em seu corpo, ou talvez apenas esteja tentando desamassar a jaqueta jeans. — Fique longe dela, ou eu mesmo o farei ficar.
Então, ele parte. Os seguranças se vão logo em seguida, sem criarem um assunto mais a fundo sobre o ocorrido. Entretanto, a tontura toma conta do meu corpo e eu começo a chorar sem entender o motivo. Bom, eu entendo, sim. Só não quero admitir a fraqueza que agora invade minha mente e o resto das partes.
— Você está bem, Selena? — suas mãos me seguram com cuidado, eu balanço a cabeça. — Taylor, busque um copo com água, por favor.
— Claro.
— Venha. — ele pede, então suas mãos me puxam em direção a sua sala que finalmente é entretida pela presença de alguém. A nossa. — Tente se acalmar.
Ao me sentar, descarrego todo o mal-estar de mim e me acalmo um pouco, sentindo uma forte dor abdominal, mesmo que eu saiba a razão pela qual isso acontece.
— M-me desculpe por isso. — minha voz gagueja, eu me odeio por isso. Limpo as lágrimas com as costas das mãos.
— Não precisa se desculpar. A culpa não é sua, tudo bem?
— É minha, sim. Ele... Ele fica bastante agressivo quando sente ciúme.
— Ele machucou você? — rapidamente nego com a cabeça. — Alguma vez ele já machucou você?
— Não. Justin nunca me machucou. Ele só... — não termino, pois não há o que dizer, não me sinto tão à vontade. — Pierre, não posso mais sair com você.
— Por quê? Se for por causa do que aconteceu, não se preocupe, aquilo não foi nada.
— Não é por causa daquilo. Aconteceu outra coisa. — a gravidez invade meus pensamentos, eu não consigo me esquecer disso nem por um segundo. — Isso muda tudo.
Antes que ele pudesse responder, Taylor abre a porta; há uma pequena bandeja em sua mão vaga que carrega um copo comprido com água, me dando a possibilidade de ver a expressão séria da mulher através do líquido límpido. Talvez ela tenha entendido tudo que aconteceu e me culpe por isso. É algo que posso compreender.

Barbara Palvin POV.
02h00min PM.
Assim que adentro em sua sala, sem antes pedir algum tipo de permissão, percebo a seriedade exposta em seu rosto perfeito, sem algo concreto que possa fazê-lo não parecer Midas através dos meus olhos. Não sei quando comecei a perceber algo a mais na forma como sua boca se mexe. Ele é lindo!
— Justin? — o louro de assusta, logo passa as mãos pelos cabelos e me encara. Seus olhos claros observam minha barriga como algo automático. Ele repara a pequena elevação que há sobre ela.
— Barbara! — sua voz está assustada. Ele parece diferente, talvez preocupado.
— Tudo bem? Está trancado nessa sala há mais de três horas. Aconteceu alguma coisa?
— Eu só estou pensando um pouco. — minha mente prende os pensamentos abusivos que tanto quis soltar através de palavras.
— Sei que aconteceu algo e respeito sua privacidade, mas quero que fique bem, me importo com você. Então, eu estive pensando... Por que não saímos para tomar um sorvete?
— Não é uma boa hora.
— Por favor, eu estou com tanta vontade. — para deixar explícito o motivo, passo as mãos sobre a barriga e solto uma curta risada. — Acho que é o meu primeiro desejo.
— Desejo?
— Sim, e pensei que podíamos pegar as garotas na escolinha. O que acha? Sei que elas não gostam muito de mim, mas quero manter um bom relacionamento, não quero que elas pensem que você as esquecerá apenas porque um novo bebê está chegando. E também, tenho certeza de que elas adorarão tomar um sorvetinho.
Justin fica um tempo em silêncio, pensando um pouco. Porém, se levanta e sorri de lado, concordando com minhas hipóteses.
Observo todo o seu corpo coberto por aquele terno escuro. Bem que ele podia se vestir sempre assim... O torna ainda mais lindo.
[...]
— Sua barriga está maior. — diz Sky, observando bem meu corpo. Seu rosto claro parece sério demais para alguém de sua idade, enquanto a da menor se encontra quieto, porém normal, como se ela estivesse vagando por um lugar em que não conhecemos.
— Seu irmãozinho está crescendo. — respondo, puxando a parte mais gentil do meu corpo. Há um tempo desde que decidi parecer amigável, não conseguirei nada se essas duas criaturas me detestarem. — Acho que é um garotinho.
— Como sabe? — ela pergunta, encarando minha barriga atentamente. — E se for uma garota?
— Eu vou gostar também, mas sinto que é um garotinho.
— Ah.
Justin para o carro, eu sou a primeira a descer apenas para ajudar Hope a sair de sua cadeirinha e me manter mais próxima da pequena, aquela que me faz lembrar atentamente de Selena. Todo o seu rosto é como uma pequena réplica.
Justin a pega no colo e envolve sua mão direita na de Sky. Vamos ao parque em silêncio.
Assim que nos sentamos num dos bancos, encaro as diversas pessoas que brincam pelo local aberto e com um cheiro bom de árvores molhadas, ainda que o sol esteja evidente aos nossos rostos.
Passam alguns minutos e Hope se senta numa das caixas de areia. Ela e Sky brincam, fazendo alguns objetos para suas bonequinhas se apoiarem. Típica brincadeira de criança.
— Papai, Hope quer balançar. — ela virou seu rosto na direção do louro ao meu lado.
— Agora não, filha. Você não alcança o balanço e pode se machucar. O papai vai comprar alguns sorvetinhos, tudo bem? — a garotinha balança a cabeça e volta a encarar a areia em suas mãos. Justin levanta seu corpo. — Você toma conta delas para mim, Barbara?
— Claro. — rapidamente, eu o respondo.
— Posso ir com você, papai? — a mais velha se levanta e bate as mãos nas pernas, tirando os indícios de areia das palmas abertas.
O louro, após balançar a cabeça, estica sua mão e espera com que Sky a pegue. Quando o feito, ambos se afastam e vão em direção à sorveteria do outro lado da pracinha em que ainda me encontro.
Viro meu rosto e olho para a garotinha sentada.
— A Hope vai teixar você muito bonitinha. — ela conversa com sua pequena boneca como se não houvesse mais ninguém ao seu lado.
— Hope?! — minha voz escapa alta o bastante para que sua atenção seja arrancada e seus olhos havanos me notem. — A gente pode conversar?
Pote. — devagar, ela responde.
Eu me aproximo e agacho meu corpo em frente ao dela.
— Você é uma bruxa má? — pergunta, massageando seus lábios logo em seguida.
— Não, querida. Eu sei que eu fui um pouco má, mas você me desculpa? Eu te acho linda, uma princesinha.
— Você não acha a Hope muito feinha?
— Não. A Hope é linda!
— A Hope também acha a Hope linta. — solto uma risada, questionando a mim mesma o porquê de ela falar de tal maneira.
— Então, você me desculpa? Eu nunca mais serei igual a uma bruxa má.
A moreninha balança a cabeça e sorri. É verdade quando dizem sobre a pura inocência de uma criança. E ao olhar perfeitamente bem para seu rosto sinônimo ao de Selena, a raiva toma conta do meu corpo, até mesmo da espinha que existe em minhas costas.
— Vamos ser amiguinhas, né?
— Aham.
— O que acha da tia Barbara te empurra no balanço? Vai ser divertido. — Hope vira seu rosto e encara um dos brinquedos que há no parque.
— A Hope quer.
— Que ótimo.
Finalmente acabo com a dor em minhas pernas ao me levantar e espichar a pele abaixo da cintura. Estico minha mão e espero com que a pequena a pegue com firmeza. E assim que ela o faz, eu nos guio em direção aos inúmeros balanços no centro do parque.
Pego-a em meu colo para que seu corpo seja aplicado no assento instável. Ela se agarra às cordas metálicas que seguram o balanço azulado, mesmo que ele seja frágil o bastante para deixar a garotinha desprotegida por conta do leve peso de seu corpo miúdo.
— Posso balançar? — uma risada escapa de mim; ela movimenta a cabeça, mas ainda assim diz em voz alta:
Pote.
Empurro suas costas com calma, forçando seu corpo e fazendo com que o balanço se mova com cautela, indo e voltando logo em seguida. Ouço os gritos alegres da garotinha, sua risada também é alta, enquanto eu a impulsiono com mais rapidez toda vez que minhas mãos tocam as costas de Hope.
Mas no momento em que ao invés de pressionar seus ossos com os movimentos comuns que antes eu insistia em fazer, puxo o assento do balanço para cima, soltando-o em questão de segundos, criando um movimento brusco com o brinquedo. Por descuido, suas mãos soltam as cordas metálicas do balanço e todo o seu corpo vai para trás no momento em que o mesmo está alto o bastante para que a queda seja forte suficientemente ao ponto de causar um impacto forte no instante em que ela bate o tronco no chão coberto por areia. Eu penso que seu choro será manifestado, porém percebo que seus olhos não se abrem mesmo que se passe um minuto desde que tudo aconteceu.
Hope definitivamente não está acordada.

Nunca diga que eu quem foi embora. Eu sempre vou querer você.
Wrecking Ball

23 comentários:

  1. ALOHA TOREZINHA DO MEU HEART
    CAPÍTULO QUE MAIS ME DESTRÓI
    COM CERTEZA É ESSE
    MANO, EU TENHO TANTO ÓDIO DO JB NESSE CAPÍTULO
    VONTADE DE JOGAR ELE DE UM PENHASCO, PASSAR COM UMA CAMINHÃO POR CIMA E DAR O CORPO PROS URSOS
    FARIA O MESMO COM A BARBARA
    SHIPPO SIERRE SIM
    NÃO QUERO MAIS ESSE BEBÊ TAMBÉM, JUSTIN É MUITO BURRO PUTA QUE PARIU
    VONTADE QUE MATAR ELE
    RIDÍCULO
    BARBARA É OUTRA
    VAGABUNDA, PUTA DE QUINTA CATEGORIA
    PÔ MANO
    A HOPE MANO
    A HOPEEEE
    JUSTIN TU É UM BABACA INÚTIL
    TEM NOÇÃO DISSO?
    EU QUERO QUE A SELENA ESFOLE A BARBARA
    EU QUERO SANGUE VOU DONA VICTOREA
    E SE O JUSTIN TENTAR IMPEDIR EU DOU NA CARA DELE
    FAÇO TUDO AQUILO QUE EU DISSE
    METO A PORRADA MESMO
    NÃO QUERO NEM SABER
    VADIO
    QUERO SÓ VER A REAÇÃO DELE
    SE ELE FICAR "ai barbara, não foi culpa sua"
    EU ESGANO ESSE FILHO DA PUTA
    SÓ PRA AVISAR
    NÃO VEM COM ESSA DE NÃO FOI CULPA DELA NÃO
    E CULPA DELA SIM
    NÃO É PRA FICAR COM PENINHA DESSA VAGABUNDA NÃO
    ENFIM
    ESSE COMENTÁRIO NÃO TÁ TÃO BOM QUANTO O DESTE CAPÍTULO NO SPIRIT MAS ISSO A GENTE SUPERA
    JÁ SABE NÉ?
    CONTINUA DONA DE MIM, PQ EU NÃO VIVO SEM SUAS FANFICS
    PROVA DISSO FOI ESSE ACONTECIMENTO
    QUASE ENTREI EM DEPRESSÃO
    CHOREI RIOS E MAIS RIOS
    TE AMO ❤️
    PS: DA SUA KAHZINHA <3

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    Respostas
    1. KAMI! Que bom que você está aqui. Meu Deus, como isso me faz feliz, garota. Mas eu não posso perder o costume de também usar o caps, nosso bordão.
      COITADO DO JUSTIN, PELO MENOS EM PARTES, ELE AINDA NÃO SABE DA FILHA DA PUTA QUE BARBARA É. ENTÃO, PARA PIORAR, AINDA SE ACHA NA OBRIGAÇÃO DE AJUDAR ELA POR CONTA DESSA GRAVIDEZ QUE ELE ACHA SER REAL.
      A MÁSCARA DA VADIA COMEÇARÁ A CAIR, O ERRO DELA FOI ESSE, TER MACHUCADO A HOPEZINHA, ATÉ PORQUE, QUAL A DESCULPA DECENTE QUE ELA DARÁ AGORA? NENHUMA! NENHUMAAAA. NUM MOMENTO, ATE JUSTIN FICARÁ RECEOSO QUANTO A ISSO, ENTÃO AGUARDE. AGUAS JÁ COMEÇARÃO A ROLAR, MINHA FILHA, E A SURRA DA BARBARA ESTÁ PREDESTINADA LOL.
      OBRIGADA POR TODO O MARAVILHOSO APOIO, NEM SEI O QUE SERIA DE MIL SEM MINHAS LEITORAS, TÃO FIÉIS E INCRÍVEIS. FAREI O POSSÍVEL PARA POSTAR AINDA HOJE, JÁ COMECEI A ESCREVER.
      EU TE AMO MAIS, AMOR ❤️

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  2. Eu to até emocionada por saber que você voltou. Obrigada, Torezinha. Eu sei que não é fácil começar tudo novamente, mas fico extremamente feliz em saber que você não desistiu das fanfics. E por favor, me diga que você irá postar After Midnight aqui também, eu sou apaixonada por aquela história. É tão diferente. Por favor????!?!?!
    Amo você. ��

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    1. Juro que farei o possível para repostar After Midnight, mas infelizmente demorará um pouco, pois além de não ser promissor postar varias historias num só blog ao mesmo tempo, vi hoje que perdi os seis primeiros capítulos desta fanfic. Portanto, terei que reescrevê-los. Me arrependo por não ter salvo quando eu ainda podia, mas eu não imaginava que isso fosse acontecer. Fico tão feliz por estar aqui me acompanhando, sei que agora será um pouco mais complicado, porém me motivaram tanto que nem sei como agradecer por haver tanta pessoa incrível na minha vida.
      Eu te amo mais ❤️

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  3. Eu dizia que amava sua fic, mas depois desse trágico acontecimento, descobri que além de amar sou dependente dela. Olha que sofrimento. Ainda bem que a mãe das emoções não desiste de emocionar seus filhos. Obrigada minha querida por continuar escrevendo TLH. Seja aonde for, estarei sempre pronta para me emocionar com suas histórias. Não sei lidar com fins, imagina com fins inacabados? Por isso agradeço mais uma vez por não desistir e mesmo com mais trabalho pra conseguir postar os capítulos nesse blog, não desanimar. Minha favorita!

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    1. Você não faz ideia do quanto isso me deixa feliz. Não sei por que eu chorei tanto. Não sei se foi por conta das minhas histórias ou por causa de vocês, que vieram me apoiar em tudo e me motivaram a continuar The Last Hope. Obrigada por NOVAMENTE estar aqui lendo o que eu escrevo, mesmo com todos os acontecimentos que sempre surgem no caminho, parece até uma quadrilha contra mim. Acima de tudo, obrigada por todo o apoio e carinho! ❤️

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  4. eu não preciso viver sem suas fanfics eu to feliz

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    1. E eu estou feliz por você estar aqui comigo também!

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  5. Eu sabia que você voltaria, e que você não iria nos abandonar, afinal uma boa escritora jamais deixa de lado suas boas e fiéis leitoras, e seja aonde for iremos te acompanhar, até em um grupo de wpp, que seja os capítulos postados lá! Não nos importamos, só queremos jelena e mais jelena!�� Eu disse que confiava na sua decisão! ����. Estou tão feliz!

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    1. Realmente não sou capaz de abandonar vocês e espero que vocês também não sejam capaz disso. Fico realmente feliz por você e muitas outras estarem aqui comigo, é tão gratificante. Obrigada, meu anjo. Eu estou ainda mais s2

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  6. Eu estava com você no outro site, e estarei com você aqui tbm.
    SIM, eu era leitora fantasma lá.
    BEIJOS , FUI É NOIS !!!

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    1. Nem sei como te agradecer, eu sou eternamente grata por estar me acompanhando aqui também, apesar de tudo.
      BEIJOS, MEU AMOR.

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  7. AQUI É A GABS MONAMU!! Surtando desde ontem que você resolveu finalizar TLH, amo. Rezando para que você encontre disposição para continuar os demais enredos, pois aqui você tem total liberdade, bem diferente daquele site uó! Aqui você pode chamar geral do q quiser e tá sucesso. Estarei com você forever and always, me aguente sz

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    1. BIGA! Bom, quanto aos outros enredos, eu realmente ainda não sei o que farei com eles, realmente tenho a intenção apenas de continuar TLH, já que a mesma está em sua reta final. Porém, é tudo questão de tempo, caso eu anime, torno a postar as outras fanfics. Obrigada, meu amor. Principalmente por sempre estar comigo. s2

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  8. Se eu estou feliz com esse retorno de the last hope? Muito, você nem imagina o quanto. Não sei como explicar o quanto suas histórias são importantes, não só para mim, mas para centenas de garotas que são fãs. É triste saber que não te verei mais no site, interagindo com a gente na tml por motivos injustos, mas mais triste ainda não ter suas histórias. Isso nos trás um desanimo terrível, pelo menos para mim, Tore. Porém, saber que você conseguiu arranjar uma forma de terminar tlh, me deixou muito feliz, por mim e por você. Eu não tenho palavras para agradecer, de verdade. Muitíssimo obrigada por estar nos dando o privilégio de ler o final de uma das suas maravilhosas histórias incríveis. É inalcançável alguém chegar aos pés do seu talento. The Last Hope, entre suas outras histórias, são as mais incríveis que eu poderia ler. Triste que você não pode ter finalizado todas, e novamente digo: você tem meu apoio, Tore. Sofri com você com a perda das suas histórias desde a primeira vez que você foi banida, não tanto quanto, mas sofri. Obrigada por Borderline, por Paris, por Strange Love, por How To Be A Heartbreaker, por Only Hope... entre todas as outras, incluindo todas elas. Espero que um dia eu possa ler todas novamente.
    Só não desista de escrever, Tore, isso é tudo o que eu te peço.
    Um Beijo enorme da Yas sz

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    1. YAS s2
      Que bom vê-la aqui, de verdade. Eu nem sei como responder esse comentário, apenas sinto e como sinto. Infelizmente, aquele site tem algo contra mim, mas agora eu realmente não voltarei. Não faz sentido investir nisso, porém confesso que ainda não sei o que farei após finalizar TLH, pois perdi tantos capítulos das minhas antigas histórias, como Borderline, After Midnight principalmente. Mas enfim, muito obrigada por sempre ser tão motivadora, tão legal e carinhosa comigo, por tudo mesmo, por ter lido minhas histórias e sempre ter me impulsionado a continuar escrevendo, embora os apesares me façam querer desistir. Obrigada por tudo, Yas! Farei o possível para sempre estar por aqui, eu a amo de verdade.
      Um beijão.

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  10. TOREEEEEEE��
    eu estou tão feliz por the last hope estar de volta, quando soube que vc tinha sido banida, realmente fiquei mal, mesmo não te conhecendo muito sei o quanto lutou por cada fic sua postada naquele site e ver isso destruído por algo tão estúpido, me deixou com raiva e ao mesmo tempo triste.
    enfim eu não iria fazer esse comentário, como vc deve saber eu odeio totalmente todos eles, porém tinha que te dizer algumas coisas e a mais importante vou dizer agora, peço que nunca desista de escrever, vc tem um talento incrível nunca desista dele.
    eu amo cada uma das suas histórias elas são importantes de algum jeito na minha vida, e espero poder ler cada uma delas novamente.
    bom como disse antes não te conheço muito mas saiba que se precisar de mim sempre vou estar aqui, vc é alguém que admiro muito e espero que tenha todo o sucesso que merece.

    contínua e não demora okay?


    -xoxo grazi❣

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    1. GRAZI!
      Eu fiquei muito mal com isso da minha conta ter sido banida outra vez, pior do que quando isso aconteceu antes. Sei lá, e ainda não sei o que farei quando TLH acabar. E você sabe que eu amo todos os seus comentários, então relaxe, eu fico feliz só pelo fato de saber que, apesar de tudo, você está aqui me acompanhando.
      Obrigada por tudo, meu anjo, literalmente! Sou eternamente grata. E o capítulo já está postado. Corre lá.
      Um beijo s2

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  11. Oii, acabei de descobrir o que fizeram contigo e fiquei super mal, adoro suas fics e não sei o que faria sem elas. Acompanho você a muito tempo e sei de todo o esforço e dedicação que você teve para escrever cada uma das suas fanfics, e o fato de você não ter desistido só mostra que você é forte e corajosa. Continua escrevendo suas histórias porque você tem talento. Amo-te ❤

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    1. Infelizmente, pela segunda vez, eu tive minha conta tirada de mim, fiquei tão triste e realmente não sei o que farei após acabar co TLH, já que ela está quase sendo finalizada. Mas eu me sinto tão bem por ter vocês aqui comigo, apesar dos apesares. Obrigada por me acompanhar não importa onde. Eu te amo ainda mais s2

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Como eu disse né eu vou comentar quando eu termina de ler os cap .. xoxo Vih

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