Capítulo 35.


Barbara Palvin POV. 
09h00min AM. 
Com cuidado e paciência, movo meus braços até senti-los acima da cabeça, enquanto, naturalmente, percebo minha pele abaixo dos seios se tornar imune a qualquer frio constante, já que, mesmo lutando contra meus argumentos, Chantel envolve uma faixa ao redor do meu tórax para que um simples volume seja criado por cima dele. 
— É uma ideia tão idiota. — ela conclui, amassando um isolante na lateral do meu corpo. 
— É o único jeito. — rebato, embora saiba que, de algum modo, minha amiga esteja coberta de razão. — Eu preciso dar um jeito de aprofundar um pouco mais essa gravidez. Já se passaram dois meses, quase três. Não posso colocar tudo a perder. 
Caminho em direção ao meu closet e procuro uma roupa que não marque tanto o que há preso em minha barriga, pois qualquer pano justo pode deixar evidente marcas de algo fajuto. E por precaução, me ajusto num casaquinho avermelhado por cima da blusa escura, cores claras deixariam tudo exposto demais. 
— E o que você pretende fazer? Não poderá usar isso para sempre. — sua voz está carregada por preocupação, mesmo que Chantel insista em dizer o quanto quer se manter distante dessa minha encrenca. 
— Eu tenho duas opções. — digo. — Transar com ele ou forjar um aborto espontâneo, mas isso jogaria todo o meu trabalho pelo ralo. Portanto, eu pretendo ficar com a opção número um. 
— Com essa faixa na barriga, colocaria tudo a perder no momento em que se despisse à frente dele. Pensou nisso? 
— Sim. — exausta do assunto, suspiro para que eu consiga usufruir da paciência que existe no fundo da minha alma. — Por isso eu vou me assegurar de deixá-lo levemente alterado. — retoco a maquiagem em meu rosto e quando percebo todos os ângulos corretamente estáveis, paro em frente à Chantel, erguendo meu corpo e permitindo que minha postura esteja completamente alinhada. — Então? 
— Você está ótima. — com uma voz manhosa, ela diz. — Parece mesmo haver alguém aí dentro. — seus olhos estão focados na tonalidade elevada que há na região da minha barriga, não muito exagerada, mas o suficiente para pensarem que há mesmo um bebê aqui. — Espero que saiba o que está fazendo. 

Selena Gomez POV. 
06h20min PM. 
— Mamãe, por que estamos indo à casa da tia Ashley? — assim que Sky pergunta, viro meu rosto para poder encarar melhor seus olhos claros e me prender no brilho que estes proporcionam. 
— Por que está me perguntando isso? Você costumava adorar ficar com ela e o padrinho. — mesmo não respondendo certamente o que me fora questionado, consigo obter toda atenção que ela possui. 
Ainda com as mãos pouco trêmulas, continuo penteando os cabelos ralos e escuros de Hope, ela se mantém sonolenta e cansada, embora não tenha tido um dia exaustivo o suficiente. 
— Eu gosto. — Sky diz rápido. — Mas você vai sair? 
— Vou. — me limito a explicar mais do que o necessário. — E vocês vão se comportar, tudo bem? Não dêem trabalho aos padrinhos de vocês, agora eles precisam cuidar dos Rosinhas também. 
— A Hope vai ficar muito quietinha, mamãe. A Hope é princesinha. — fala a menor, conseguindo me fazer rir mesmo que algo esteja pesando minha mente e os demais obstáculos que há dentro dela. — A Hope vai sentir muita sautate. 
— Eu também vou sentir saudade das minhas garotinhas. — de leve, assim que isolo a escova de cabelo, abraço seu corpinho magricela e beijo toda a região de seu rosto. Ela gargalha de modo que me causa formigamento no estômago. É uma sensação calorosamente boa. — Vamos? 
Ambas assentem. 
— Pegaram tudo? Onde estão Wood e Michelle? 
— Na sala. — a lourinha recolhe sua mochila rosada e corre para fora de seu quarto da mesma coloração clara. 
Hope pula da cama quando eu a chamo; imprudentemente, sobe em meu colo e envolve seus bracinhos finos ao redor do meu pescoço aquecido por todos os seus gestos cuidadosos e meigos, de total equivalência a sua personalidade incomum e completamente amável. 
No momento em que desço o último degrau, observo Sky prender os porquinhos em duas coleiras escuras. Ashley não vai gostar de ter dois deles em sua casa limpa e arejada. Já consigo imaginar o que ouvirei no momento em que pisar no primeiro azulejo de sua sala totalmente larga e límpida. 
Eu perguntei sobre a escola durante o caminho, durante o tempo que ficamos juntinhas no banco traseiro do primeiro táxi que encontrei, claro, após instantes aguardamos um. E assim que cheguei à casa de Ashley, evitei encontrá-la. Aproveitei-me do fato da mesma estar no banho e apenas me despedi das garotas e saudei Ryan, que parecia desentendido, parecia não compreender tamanha aptidão que controlava meu corpo, principalmente quando me virei com pressa com a intenção de adentrar no veículo amarelado ao lado do correio. 
Eu ando evitando Ashley, embora saiba que isso não é de longe a melhor alternativa. Retornei poucas de suas ligações, assim como todos aqueles inúmeros torpedos que ela me deixou. Todos isolados, sem qualquer ressentimento ou sensação de culpa. Não terei coragem de olhar para ela e omitir minha noite com Justin, assim como não estou pronta e disposta a ouvi-la me dizer o quanto fui tola novamente.

Algum tempo depois.
09h00min PM.
Nitidamente após encarar o relógio sobre a estante, observando um dos ponteiros se mover numa circunferência comum, escuto a singela comoção que fracas batidas na porta me causam. Meu corpo parece tão desatento que o temor invade cada substância em mim, fazendo com que, por distração, eu me mova com rapidez, indicando o susto pontiagudo que se manifestou ao redor de cada um dos meus átomos.
Minha respiração se sobressai de uma maneira resistente, tanto que no minuto preciso, posterior ao ato de me manter à frente da porta fechada, manifesto e tento controlar cada célula agitada dentro de mim, inclusive, fecho meus olhos e escuto as batidas fortes do meu coração desalinhadamente nervoso. Incomum, é como se novamente eu estivesse fora de contexto.
Eu me vistorio toda até que, com a coragem exposta às ponta dos meus dedos, se infiltrando pelas minhas veias e seguindo um caminho em direção ao meu ventre, rodo a maçaneta dourada e sinto que minha força bruta é capaz de puxar aquela madeira esbranquiçada para melhor saber sobre a pessoa que se mantém de pé, rigidamente séria, à espera de um ato menos cauteloso da minha parte.
Por momento, eu sorrio, porém permaneço encarando sua face um pouco surpresa enquanto esta, com os olhos aveludados e quase numa dilatação perfeita, se mantém quieta por demasiados segundos, mesmo que eu sinta que, de algum modo, inesperado ou não, faz um tempo desde que um clima estranho nos invadiu e ao meio permaneceu.
Dou um passo, talvez dois e já consigo pressentir sua respiração forte.
— Oi! — digo alto o suficiente para saber que isso foi capaz de fazer Pierre mover sua cabeça e caminhar para fora do pequeno transe que a atmosfera o causou. Todavia, na intenção de se recompor, ele solta um riso fraco, mas gentil. Isso faz com que a rigidez de minhas pernas se desfaça facilmente.
— Oi. — as pequenas maçãs de seu rosto se evidenciam quando, por precaução e vergonha, passo algumas mechas do meu cabelo para trás de ambas as orelhas, tornando meu rosto um pouco mais explícito aos seus olhos café-com-leite.— Uau! Você está linda.
Puxo toda a sanidade que há em mim, portanto, a solto como forma de risada baixa, controlando-a para que nada saia de modo que possa me constranger ainda mais.
— Obrigada. —quase sussurro.
Sua pele pálida não me parece tão vultosa assim. Pierre está diferente, seus globos oculares circulam por todo o meu corpo, reconheço que nada maldoso é transferido através de sua feição atenta.
Observo sua mão se erguer, ele espera que eu a pegue e siga o rumo que sua mente pretende dar, mas... Eu hesito um pouco. Revezo meu olhar entre seus dedos espichados e seu rosto esperançoso, carregando uma camada extensa de expectativa e sobriedade. E seus lábios entreabertos, pouco volumosos, me fazem querer me defenestrar da forma mais horrível possível, apenas porque, mesmo não abrangendo, uma parte de mim se sente culpada por alguma coisa.
— Tudo bem? — Pierre pergunta, com a voz oculta e ambas as sobrancelhas arqueadas.
Meus dedos se colidem com a palma de sua mão, eu sorrio por tentar me privar daquilo que preenche meu peito e me faz perceber as inúmeras formicações ao redor do meu corpo, como se eu fosse chacoalhada de segundo a segundo, da forma mais eficaz e divertida possível.
E como o normal galanteador que ele se permite ser, correu em direção ao carro e abriu a porta como um cavalheiro. As luzes da cidade piscavam com aptidão e aquela música no fundo parecia deixar tudo confortável, mesmo que não conversássemos tanto quanto eu esperava que acontecesse. Eu não fazia ideia de como conduzir uma conversa, mas, acima de tudo, aquele silêncio era reconfortante. Estávamos indo à direção mais calma da cidade, lugar em que nunca estive antes. Eu já conseguia sentir o cheiro salgado que o mar transferia à atmosfera, mesmo que aquela parte da cidade jamais tivesse passado por minhas vistas.
Novamente, Pierre abre a porta, pressionando seus dedos até que estes sejam esticados na direção em que meu corpo se encontra. A brisa do local se debate contra meu rosto e o frio começa a se manifestar numa velocidade anormal. Aconchego meu corpo por trás do seu, evitando ser chacota da ventania existente, caminhando em passos lentos, não percebendo o quanto a situação é nítida. E só quando ele para, meu coração acelera de uma forma inábil. Sobre uma pequena ponte emadeirada, nos mantemos há poucos metros do imenso oceano, e ao lado direito, existe um iate deslumbrante, com inúmeras luzes ao seu redor vibrando pelo ambiente esclarecido.
— Com cuidado. — ele pede, rindo de maneira pequena e precisa. Enquanto isso, suas mãos fortes me puxam com cautela na direção daquela imensa embarcação.
Andamos pelo lugar aberto e um pouco distante, após aprofundar minha visão e torná-la algo menos embaraçado, percebo uma mesa pronta perto da lateral pontiaguda do iate.
— Pierre... — fraquejo, pois ainda não posso acreditar que aquilo tudo é para nós. Pensei que fôssemos a um restaurante, mas... Eu estava enganada...  Isso é tão diferente do que eu pensei que aconteceria.
— Venha.
Seu corpo caminha em direção reta. Suas mãos, ambas em movimento uniforme, puxam uma das cadeiras e seus olhos me fitam durante o tempo que gasto para caminhar, aproximando-me de seu gesto delicado. Contudo, eu me sento e o observo dar a volta na mesa e logo estar à frente dos meus olhos transbordando comoção.
— O que é tudo isso? — enquanto encaro as velas ao nosso redor e toda a personificação de um encontro perfeito, minha voz escapa confusa, mas ao mesmo tempo feliz.
— Você não gostou? — percebo a insegurança em sua voz.
— Não é isso. Eu gostei, na verdade, eu... Eu nem sei o que falar. — eu falo desesperada, acariciando as rosas que estão sobre a mesa, por cima do pano branco com um aroma de lavanda dócil. — Está tudo tão bonito! — ele ri e abaixa a cabeça.
— Eu fico feliz por ter gostado. E se não se importa, pedi comida francesa.
— Eu adoro. — se tornou algo comum comermos a típica refeição francesa, eu me sentia bem provando daquilo que ele mais gostava, embora nunca tenha estado lá de fato.
Percebo uma movimentação fraca, observo as luzes distantes da cidade se afastarem ainda mais, o que deixa evidente que o iate está se movimentando por baixo dos nossos corpos isolados.
Começou com um vinho parisiense, algo dócil e refinado, com pouco teor de álcool. Esse curto período nos proporcionou uma conversa calma, algumas coisas relacionadas ao nosso passado distante. Eu contei sobre os planos que eu tinha, sobre a vida que eu idealizava ter, mas que por falta de oportunidade, não tive. Ele me disse um pouco mais sobre sua família, sobre suas tradições e costumes diferentes. E até a forma como ele movia suas mãos parecia incrível demais, como se ele não exercesse brutalidade em nada. Eu logo percebi que Pierre é uma pessoa calma, paciente e definitivamente encantadora.
— Você pensou na minha proposta? — suas mãos se movem com cuidado enquanto estas passam um pequeno pano nos arredores de sua boca.
— Sim. — destemida, digo. — Eu pensei muito e eu aceito, mas há uma condição. Eu não quero ter uma foto minha na capa de uma revista. — sua expressão se fecha com cuidado, ele me pergunta, implicitamente, o que isso significa. — Eu tive tempo o suficiente para procurar saber sobre a matéria que você está divulgando. Vi que se trata de uma coleção e eu aceito fotografar para ela, mas não quero estar aberta ao público.
— Por quê? Isso abriria tantas portas para você. — seus lábios são pressionados contra a taça cristalina em sua mão esquerda, eu observo sua garganta se mover enquanto o vinho a percorre.
— Não é algo que eu quero. — confesso, mesmo que isso possa soar egoísta. — Isso seria público demais e me deixaria desconfortável. Não faço o tipo que adora atenção e estar numa revista me parece grande o bastante para alguém como eu. Um catálogo já é o suficiente.
Ele sorri e manuseia a cabeça em um movimento fraco, concordando com minha decisão final.
— Você deve me achar uma grande tola. — comento alto demais, coisa que deveria passar apenas pela minha mente.
— Para ser franco, não. Se fosse qualquer outra pessoa, eu acharia, mas quando se trata de você, as coisas tomam um rumo diferente. — sua mão repousa sobre a minha e nosso contato visual é incomparável. — Você só me surpreende. Milhares de garotas se matariam para estarem na capa de uma revista como a Poison, elas faria qualquer coisa por isso, mas você não. E eu me encanto a cada dia mais.
Um pequeno riso escapa durante os segundos que gasto para mover meu rosto à esquerda e encarar o mar por trás de onde estamos.
— Por que você faz isso? — ele pergunta, me olhando descaradamente. — Age como se não fosse verdade as coisas que te falo, ou até mesmo ri disso.
— É que... Eu sou um pouco insegura. Com isso eu quero dizer que ser elogiada me faz querer afundar o rosto em algo escuro ou correr para um lugar que ninguém conhece. Acho que isso acontece desde sempre.
— Insegura? — Pierre soa confuso. — Em quais aspectos?
— Sobre tudo. — falo. — Não existe algo em especial, tudo para mim soa como se eu não fosse o tipo de pessoa que deveria estar aqui agora, com você, com tudo isso. — olho ao nosso redor, citando todas as coisas que deixam o ambiente romantizado. Eu ao menos consigo olhá-lo nos olhos.
Porém, novamente, sinto sua mão ser apoiada sobre a minha, causando um singelo carinho ao massagear minha pele fria.
— Eu acho que você é uma boba. — sua risada se propaga com o ambiente, eu o encaro rapidamente para saber se há sarcasmo em seu modo de me olhar, porém não há. — Você é excepcional! Não falo sobre sua beleza fora do comum, falo sobre tudo. Pelo pouco tempo que te conheço, percebi o quanto você é boa. E as pessoas precisam se misturar com aqueles que possuem um bom coração. Na verdade. — o rapaz ri. — Você é um pouco viciante, entende? Consegue tumultuar tudo e sequer faz ideia disso.
— Sua facilidade em me deixar sem graça é comovente. — brinco, fazendo-o rir ainda mais da forma como minhas bochechas se avermelham. — Obrigada.
— Você precisa parar de agradecer tanto ou se desculpar por tudo. Mas admito, adoro a forma como você ri e abaixa a cabeça. Seu jeitinho tímido me ganha a cada segundo mais.
Nós conversamos mais e não houve um só momento em que ele não deixou evidente o quanto eu pareço linda aos seus olhos. Diversas vezes repousei minhas mãos sobre o rosto, incapaz de encará-lo por demasiados minutos, mesmo que fosse necessário saber se algo além de gentileza estava fluindo de sua fisionomia parisiense. 
Às duas da madrugada, seu carro prateado para ao lado de minha casa obscura. Diversamente, permaneço encarando minhas mãos cobertas por aquele mesmo casaco que ele me emprestara semanas atrás, mas que devolvi há pouco tempo. Pierre o repousou em meus ombros essa noite, cuidando-me do vigoroso frio de Rockford, na superfície do oceano.
Desço do carro sem pressa, percebo que ele faz o mesmo, uma vez que um silêncio vago se propaga entre nossos corpos lado a lado, sendo manuseados em direção à porta branca do imóvel à frente. Meus passos cessam quando, enquanto respiro fundo, piso no primeiro degrau da curta escada que há, com mais dois a seguir.
— Está entregue, linda donzela! — aperto meu corpo com os braços trêmulos, aprofundando-me na subjeção aguda que sinto agora frente a ele. — Eu adorei essa noite e espero que possamos repetir.
— Eu a adorei também. — meus lábios se amassam automaticamente, isolando minha parte envergonhada ao subir o rosto e encará-lo nos olhos, quase enxergando meu próprio reflexo sobre as orbes amarronzadas, com pinceladas brilhosas por cima de suas pupilas.
Por força do hábito, o que se tornou, talvez, um gesto comum entre ambos, Pierre recolhe minha mão e beija suas costas de um modo que me faz sorrir, pois consigo observá-lo me encarando durante o tempo que seus lábios úmidos, juntos e rechonchudos, estão selados em minha pele amarelada, aquecida por seu casaco preto e cheiroso.
De repente, sinto meu corpo ser puxado de um jeito calmo, forçando meus pés a desgrudarem do degrau em que meu corpo se mantém de pé. Meus lábios se abrem de forma lenta, criando um mínimo espaço entre cada um. No momento em que nossas mãos se afastam, sinto seu calor corporal ser transferido ao meu, sua mão preenche minha bochecha esquerda, talvez tonalizada por uma coloração rosa, coberta pelo rubor típico que sempre existe em mim. Seu polegar trilha o curto percurso que há da minha maçã facial aos lábios gélidos.
Demoro um tempo até absorver sua boca sobre a minha, me pegando desprevenida, apesar de todo o clima estar quente e a favor. Até que, suas mãos percorrem em direção aos meus cabelos soltos e frios, envolvendo-os em cada um de seus largos dedos. O beijo é tão calmo e diferente, que sinto meus pés saírem do chão por alguns segundos, talvez minutos, durante todo o tempo em que ele se permitir estar tão próximo
Je pense que je t'aime. — foi o que Pierre disse antes de sorrir e se afastar.
O verbo francês aimer pode significa duas coisas.
Após ver seu carro em movimento até cruzar a avenida, subo os dois seguintes degraus com calma, percebendo o tremor em minhas pernas e a sensação estranha que invade meu coração, agora, pouco desolado, diferente da noite anterior.
Destranco a porta com facilidade, e só quando entro em casa que reparo o quanto meu sorriso é grande. Poderia deslizar minhas costas sobre a madeira por trás de mim e sentir aquela gostosa emoção de encanto. Talvez, até mesmo, me derreter por completo, mas não o faço, pois no momento em que abro um pouco melhor meus olhos e encaro a escadaria, eu o vejo sentado num dos primeiros degraus. Seus olhos estão fixados em meu corpo esbelto, distante do seu.
— Justin? — pergunto, pois temo ser coisa da minha cabeça. Só que, ele se levanta... Ele caminha até mim.
— Onde você estava? Por que está tão arrumada? — ele me encara toda e para sua atenção no casaco que há por cima dos meus ombros. Sinto a saliva escorrer em minha garganta de forma que machuca mais do que a maneira como ele me olha agora. — Selena... Você estava com outro?
Rezei para que nosso amor não fosse em vão. Quem é o culpado por tanta dor? Eu nunca quis que fôssemos restos. — Been You

9 comentários:

  1. AÍ MEU SANTO, VOLTOU MESMO RAINHA
    TO TÃO FELIZ
    KAHZINHA E TOREFOFINHA ESTÃO DE VOLTA MEU AMOR
    VEM LACRES <3

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    Respostas
    1. EU NUNCA ABANDONO VOCÊS, NÃO SEI O QUE VOCÊS FIZERAM COMIGO.

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  2. Meu deus Tore#! Eu fiquei tão triste quando descobri ue um bando de idiotas fez isso com vc.
    Porque você não faz uma conta no wattpad? Faz uma por favor eu lhe imploro, você é que escreve as melhores fics e mais perfeitas eu amo sua escrista.
    COTNINUAAAAA
    e quero que saiba que em muitas fics de jelena no spirit s pessoas estão te apoiando.
    CONTIBUAAAAA
    e mesmo eu não sabendo mexer nesse site eu vou usalo so por vc
    CONTINUAAAAA

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  3. SANTA KIN KARDASHIAN EU ENCONTREI VS MDS SABE COMO TE PROCUREI ? EU VOU LER OS OUTROS CAPÍTULOS E DEPOIS COMENTO TUDO KKK ... XOXO Vih

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  4. SANTA KIN KARDASHIAN EU ENCONTREI VS MDS SABE COMO TE PROCUREI ? EU VOU LER OS OUTROS CAPÍTULOS E DEPOIS COMENTO TUDO KKK ... XOXO Vih

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Seja educada comigo e você terá o melhor de mim!